domingo, 7 de março de 2010

O QUE ACREDITO EM RELAÇÃO À ASTROLOGIA CÁRMICA

Fritjof Capra diz em seu livro “Tao da Física” que “A teia cósmica é viva, move-se, cresce e se transforma incessantemente. A física moderna também concebe, hoje em dia, o universo como essa teia de relações e, à semelhança do misticismo oriental, acabou por reconhecer que essa teia é intrinsicamente dinâmica”.

A ciência, hoje, já não refuta a relação existente entre micro e macrocosmo, tentando estabelecer paralelos que vêem ao encontro de teorias de filósofos e místicos da mais remota antiguidade: “Tudo que está em cima é semelhante ao que está em baixo”.
Uma dessas semelhanças é a comparação do átomo, com seu núcleo e elétrons, e o Sol com seus planetas circundantes. Muitos átomos formam uma molécula; muitas moléculas formam um corpo, muitos corpos formam uma humanidade, um planeta. Vários planetas formam um sistema solar; vários sistemas solares formam uma galáxia: várias galáxias formam um universo.
A partir disso, é fácil compreender que estamos indo sempre em direção ascendente, em busca de uma unidade. Portanto, fica igualmente fácil compreender que o homem não é um ser separado do universo. O universo não é algo exterior a ele, mas está dentro e fora dele e com ele tem um interrelação de dependência.
A astrologia cármica estuda exatamente este processo de sincronicidade entre o homem e o universo, tentando demonstrar que, ao contrário do que se pensa, os astros não influenciam as pessoas, mas têm com elas uma troca de energia no ato do nascimento, criando um conjunto de tendências naturais, a serem ou não desenvolvidas durante aquele período específico chamado encarnação. Quando digo que podem ou não serem desenvolvidas é porque nascemos com o livre arbítrio. Ou seja, podemos escolher desenvolver ou não nossas tendências.
A palavra desenvolver já sugere um processo evolutivo e, segundo o princípio reencarnatório, o ser humano acumula diversas experiências ao longo de suas incontáveis encarnações. Portanto, ao nascer, ele sintetiza tudo que já experimentou, já aprendeu antes e tudo que ainda falta vivenciar, como uma espécie de pré-requisito para alcançar um grau evolutivo maior. Como “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma” (Lei de Lavoisier), o homem traria, ao nascer, internamente (nos gens) e externamente (na personalidade) a soma de suas transformações. Ou seja, aquilo que já foi assimilado e o que falta assimilar agora.
No entanto, é preciso que se diga que, ao nascer, o homem está, por Deus (digamos assim) perdoado de tudo. Não temos que ficar presos ao passado para continuar nossas experiências. O que equivale a dizer que não temos que nos sentir vítimas de experiências ruins de passado.
Para a astrologia cármica, não existe a casualidade. Isto é, a pessoa não nasce numa determinada data, hora e local, e é fruto de um espermatozóide e de um óvulo por mero acaso ou capricho divino. Há um agente motivador atuando atrás dessa aparente casualidade.
Embora hoje, haja uma corrente de pensadores agnósticos afirmando exatamente que somos mero acidente do processo da vida, continuo acreditando que Deus não joga dados. A lei da ação e reação, no meu entender, é bastante semelhante à lei da gravidade. Quando se joga uma pedrinha para o alto, ela certamente voltará, atraída pela gravidade da Terra. No entanto, um motor e duas asas, interferem nessa lei, fazendo com que um avião, por exemplo, cruze o espaço sem despencar. Ainda assim, em algum momento, ele terá que descer à Terra para abastecer. O que me leva, mais um vez, a pensar que nada no universo é fixo ou imutável. Parece haver um momento certo para tudo e uma ordem perfeita atrás de todo o aparente caos.
Na próxima vez que voltar aqui, quero abrir um parêntesis para falar do hábito que temos de só acreditar nas coisas que podemos pegar, provar, cheirar . ver e ouvir. Costumamos só acreditar nos nossos cinco sentidos, esquecendo que existem outros sentidos muito sutis- mas nem por isso menos confiáveis- como, por exemplo, a intuição.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

REFLEXÕES SOLTAS

Fico me perguntando por que escolhi este país para reencarnar. Minha “personalidade-alma” devia estar muito zangada.
Em ano de eleições, é bom jogar na rede uma observação: vocês já notaram que o nosso distinto Presidente aboliu nos últimos anos uma palavra que antes ele usava com freqüência? A palavra “maracutaia.”, de repente, sumiu do vocabulário dele. Por que será?
Pensem nisso no próximo mês de outubro e quem tiver Orkut, Facebook, Twitter, etc façam a mesma pergunta. Quem sabe alguém mais inteligente do que eu consiga responder.

Existem vários aspectos no meu mapa que dão esta indicação. Mas como sou apenas uma astróloga e não uma vidente, ainda não consegui responder de forma a me satisfazer plenamente. Mas devo dizer que, apesar disso, abençôo mînha condição de brasileira. Mesmo que um tanto descontente.
Aprendi, ao longo da vida, estudando os diversos conceitos “filosóficos” sobre vida que somos os únicos responsáveis pelas experiências boas ou ruins que temos. Não adianta nada a gente culpar os pais ou a família pelos nossos sucessos ou nossos fracassos.
Pensem bem: hoje você culpa os pais, os pais culparam seus avós, seus avós culparam seus bisavós e assim indefinidamente. Dessa forma, vamos acabar culpando Adão e Eva. Como não acredito muito neles...
Alguma coisa dentro da gente faz com que tenhamos, o tempo todo, escolhas a fazer. Podemos escolher rir ou chorar, ir para a esquerda ou direita, ficar parados descansando da longa jornada, enfim, tudo faz parte de um processo interno, consciente ou inconsciente. Quando é consciente, se torna mais fácil descobrir os motivos dessa ou daquela escolha. Mas quando essa escolha vem do inconsciente, aí o bicho pega. Ficamos sempre muito zangados se algo sai errado, porque não reconhecemos o erro como escolha.

Mas o que é certo e errado na nossa vida? Um conceito? O que para mim hoje parece certo, amanhã pode se tornar um desastre. Acredito piamente que estamos aqui para sermos todos felizes, saudáveis e ricos. Se ainda não conseguimos este paraíso, é porque nossas escolhas, de alguma forma fizeram com que mudássemos o rumo em algum momento e por algum motivo muito particular. São essas particularidades que podemos investigar, se tivermos coragem suficiente para tanto. Se descobríssemos as causas, os efeitos seriam infinitamente melhores. Mais uma vez., a lei de causa e efeito (ou lei do carma do aqui e agora) se manifestando. Por isso, o melhor conselho que tento seguir e tento passar para os meus clientes é: faça hoje o que parece ser o melhor e seu amanhã está garantido. Não existe o ontem e não existe o amanhã. Tudo que existe é o hoje.

Falando assim, parece que estamos sendo impulsivos. Mas na verdade não precisamos ter pressa. Estaremos só acompanhando o fluxo da vida e vamos descobrir que nossa ansiedade vai para o ralo. Viver um dia de cada vez é o caminho mais curto para se aprender a viver sem maiores ansiedades. Claro que para isto, temos que passar por um longo treinamento porque não fomos condicionados a observar este fluxo da vida. O Universo é tão abundante, tão abrangente que quase nunca conseguimos observá-lo como deveríamos. Ninguém para para contar quantas folhas tem uma árvore ou quantas gotinhas de água tem um balde. O que nos faz ficar infelizes é a falsa crença de escassez. Mas o Universo não é escasso. Existe de tudo para todos, o tempo todo. Pensemos nisso antes de nos deixar arrastar para o desespero.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CONTINUANDO OS CONCEITOS

Para os que não são familiarizados com o conceito de “vidas passadas”, aconselho a ler o livro de um psicanalista canadense, chamado Joel Whitton, publicado no Brasil pela Ed. Pensamento, com o título de “Vida Transição Vida”. Atualmente aliás, ele não é o único psicanalista a adotar a terapia de regressão às vidas passadas.

Se essas novas e revolucionárias técnicas – típicas da Era de Aquário - são ou não contestadas pelos terapeutas tradicionais, não cabe aqui a discussão. O fato é que elas têm ajudado milhares de pessoas, em todo o mundo, a se livrar de suas fobias, angústias, relacionamentos difíceis e uma série de sofrimentos desnecessários. Isto, por si só, já atinge o objetivo que é exatamente minimizar a permanente sensação de infelicidade, improdutividade e desintegração que acompanha muita gente, na atual existência. Com a vantagem adicional de ser um tratamento muito mais rápido.

A astrologia deve detectar, no mapa, essas áreas a serem trabalhadas, trazer ao cliente uma luz sobre a provável causa dos sentimentos desagradáveis que o assaltam e encaminhá-lo para uma terapia adequada. Não é função da astrologia – a não ser que o astrólogo tenha também uma formação terapêutica - tratar esse tipo de cliente. Este é um alerta que faz parte da ética da astrologia cármica e deve estar sempre presente, em nome da boa imagem do profissional.

Durante uma palestra realizada só para estudantes de misticismo, me perguntaram se não havia risco de um cliente piorar ao descobrir o tipo de comportamento adotado em vidas anteriores. Respondi que, em mil mapas interpretados à luz desse conceito, nunca tinha visto alguém sair pior do que entrou. Creio que há bons motivos para isso: em geral, a pessoa vem em busca de horizontes mais amplos que talvez possam responder a questões até ali, não respondidas. Vem igualmente, com muita esperança de adquirir algum conhecimento novo que alivie sua angústia, porque normalmente já tentou quase tudo. Em outras palavras: ela chega preparada para ouvir qualquer coisa que faça algum sentindo. E o melhor: quase sempre faz.

Conscientizar o cliente de algumas causas importantes, tem o milagroso poder de minimizar os efeitos. Principalmente, se a busca por uma melhor qualidade de vida for honesta. Na maioria das vezes o cliente sai pensando naquilo, depois, fecha alguns links dentro de si e por último, retorna à vida com muito mais confiança para enfrentar os obstáculos, sem aquele terrível sentimento de auto-piedade.

A palavra KARMA – que eu prefiro escrever com C inicial – de um modo geral traz um certo desconforto à pessoa pouco familiarizada com as antigas filosofias orientais, porque é quase sempre interpretada como um CASTIGO DIVINO. Se parece um castigo, e ela já se sente tão castigada pela própria vida, é natural que rejeite toda e qualquer referência ao assunto. Tenho visto, com freqüência maior do que gostaria, até um certo pânico à simples menção da palavra que, em última análise, nada mais significa que um nome para designar uma lei da natureza – ou da física como preferem alguns – de ação e reação: “à toda ação corresponde uma reação igual e contrária”. Basta uma passagem pelo segundo grau escolar para se conhecer bem esta lei. É interessante observar que, por se tratar de uma lei da natureza, o aluno a assimile apenas como algo externo a si, como se ele mesmo não fosse parte integrante desta natureza. E ao adotar esta atitude artificial, perde a oportunidade de fazê-la agir em seu próprio benefício.

A astrologia cármica, através de seus infinitos símbolos – tão infinitos quanto o próprio universo mas, ainda assim, apenas símbolos – com sua linguagem extremamente sintética, pode ajudar a pessoa a equilibrar essa lei, a partir da compreensão de seu funcionamento. E só então se sentir entrando lenta e progressivamente em harmonia consigo própria e com o universo a que pertence, onde tudo e todos se originam e se interrelacionam, num movimento sincrônico perfeito. O mapa cármico astrológico individual não é outra coisa senão a representação gráfica desse movimento, com seus pontos já equilibrados e outros ainda por equilibrar.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O conceito da astrologia cármica

Há um interesse cada vez maior pela astrologia cármica, forma pouco convencional de interpretação de um mapa natal. Como nas prateleiras das livrarias, há pouquíssima literatura publicada em língua portuguesa, pensei neste blog, que não se destina a elucidar os "mistérios da criação", mas levar a quem se interessa pelo assunto, uma oportunidade de entender porque existem áreas da vida de uma pessoa mais difíceis do que outras.

A astrologia cármica. baseada no conceito da reencarnação, pode auxiliar pessoas comuns a compreenderem melhor este "porquê", pergunta sistematicamente formulada por clientes que me procuram na esperança de enxergarem um pouco de luz no final de seus túneis. Eles chegam, de um modo geral, em fases de vida bastante difíceis, atormentados por sensações que não conseguem entender, sensações essas, aparentemente sem uma causa definida - não conscientizada - convencidos de que jamais se livrarão delas. Outros, se queixam de um padrão de comportamento repetitivo que atrasa e, em muitos casos, até impede que levem uma vida razoavelmente satisfatória.

O mapa cármico não vai informar QUEM esta pessoa foi em vidas passadas, mas vai, com certeza, através de seus símbolos, mostrar COMO a pessoa se comportou, a ponto de, ainda guardar, no mais profundo do seu inconsciente, sensações originadas, não só na infância da vida atual, mas também em vidas passadas. Essas sensações estão, quase sempre, presentes na personalidade e no comportamento atuais.

É função do atrólogo detectar esse comportamento - motivo de vários tipos de transtornos psicológicos - e descrevê-lo para que venha ao consciente, abrindo uma porta de acesso ao círculo vicioso do sentimento de culpa, que não permite que elas se perdoem de quem foram e do que fizeram. Na maioria das vezes nem é do que fizeram, mas do que tiveram oportunidade de fazer e se negaram por algum motivo. Ou seja, deixam de viver o aqui e agora para ficarem presas a essas sensações paralizantes. E obviamente, se não conseguem perdoar a si mesmas, não conseguem também perdoar a quem quer que tenha feito algo de ruim a elas.

A partir do momento em que o astrólogo começa a sintetizar a historinha daquela pessoa, ela pode começar a ver o mundo com olhos, não de vítima do destino. mas como um ser que teve a oportunidade de escolher seu novo caminho, de forma a compensar essas áreas mal ou totalmente não resolvidas num passado, ás vezes, remotíssimo.

Por essa razão escolhi a astrologia cármica: nós não somos do jeito que somos por termos nascido em signos A,B ou C. É ao contrários: nascemos nos signos A,B ou C, para aprender a lidar com a energia desses signos e, com isso, ter a chance de resgatar as áreas cármicas do passado. Portanto, deixemos de lado o conceito errôneo de que carma é um castigo. Não, o carma, nada mais é do que uma lei da natureza: de causa e feito ou ação e reação.

Peço perdão aos meus 4 fiéis seguidores. O assunto é muito extenso e vou tentar dar uma continuidade, ainda que não diariamente. Meus outros afazeres me impedem de ser muito assídua.
Até a próxima.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A questão do poder

Todo escorpião tem um grande fascínio pelo poder.
Nem sempre é o poder de "linha de frente". Muitas vezes ele prefere exercer este poder como uma espécie de "eminência parda", aquela que é consultada, ouvida e obedecida nas decisões importantes. Algumas vezes, vai preferir exercer o poder em algum cargo político porque gosta das facilidades que o tipo de cargo oferece. Mas em outras ocasiões, prefere exercer o poder sobre pessoas próximas: parceiro(a), filhos, pais, irmãos ou colegas de trabalho. Faz parte da arte da manipulação, onde é imbatível.
O poder e o controle caminham juntos. Tenta sempre estar no controle da situação porque, caso contrário, vem o sentimento de impotência que cria uma angústia quase insuportável. Então, para que esse sentimento não apareça, prefere estar sempre no comando. É possível que esta angústia seja o medo da perder alguma coisa, a frustração por ter que desistir e aceitar aquilo que está acima do controle e do poder dele. São muitas as situações de vida onde somos obrigados a renunciar. Mas a renúncia é exatamente o ponto crítico onde a virada se faz necessária: a transformação e transcendência tão dolorosas
Outro lado muito interessante ( e que as pessoas chamam de vingança), é a capacidade de se lembrar das coisas. Escorpião não é vingativo. Apenas não se esquece. Assim como não se esquece do que fizeram de bom, também não esquece o que fizeram de ruim. No primeiro caso, ele vai guardar um sentimento de gratidão eterno e se algum dia puder retribuir, vai fazê-lo em alto estilo: não vai sair por aí espalhando aos quatro ventos do que é capaz de fazer.Vai simplesmente ver o que é possível fazer para ajudar aquela pessoa, no mais absoluto silêncio. E não se espantem se chegar um belo dia, com a solução pronta.
No segundo caso, ele vai simplesmente eliminar toda e qualquer tentativa de proximidade com a pessoa que causou o mal. E se algum dia souber que algo ruim aconteceu a esta pessoa, vai se sentir absolutamente indiferente. Um escorpião autêntico, dificilmente conseguirá ser hipócrita. O silêncio a respeito do assunto parece, aos outros, uma atitude de vingança. Mas na verdade, não vai além de total falta de interesse pela pessoa.
Quando não quer falar sobre alguém ou alguma coisa, por alguma razão especial, cria um silêncio mortal. Ele acha que aquilo é assunto que só diz respeito a ele próprio e ponto final. É capaz de guardar um segredo até a morte. Segredo este, que não revela a ninguém. E quando digo ninguém, é ninguém mesmo.

Acho que aí estão as principais características deste signo tão mal compreendido. Espero que daqui para frente as pessoas não precisem mais ter medo dos plutonianos.
Até breve.

domingo, 8 de novembro de 2009

A sutileza do Escorpião

Escorpião tem um lado muito positivo: tem uma percepção sutil, muito sutil de situações que quase ninguém percebe.Como se tivesse um fio invisível permanentemente conectado e através do qual chegam informações que ele não sabe de onde estão vindo. Isso pode torná-lo, aos olhos dos outros, como uma pessoa eternamente desconfiada. Mas, na verdade, ele só captou algo que ninguém ainda teve a mesma sensibilidade para perceber. Esta sensibilidade aparece pela paixão pela música, por exemplo. Não conheço nenhum que deteste música. E evidentemente aparece também em outros setores das artes. Com uma capacidade de enxergar o que está por trás das intenções, é excelente terapeuta. Signo de água, é extremamente intuitivo e, por conta disso, se torna curioso sobre questões subjetivas da vida. Faz questionamentos filosóficos sobre vida, morte, Deus,alma, enfim todas as perguntas irrespondíveis. O pensamento de um Escorpião é veloz mas como é signo mais reativo do que ativo, leva tempo para processar a quantidade de informações que chegam à mente Existe uma distância entre perceber e reagir. É esta sutileza, aliada à intelectualidade e sensibilidade, que dá a ele a fama de manipulador. Com senso de "semancol" maior que em outro signo qualquer, pode tentar mudar a situação que desagrada. Se não consegue, se recolhe. Como são movidos pela paixão e pelo desejo, tudo vai depender do nível de interesse pessoal.Se deseja muito alguma coisa, pode se tornar obsessivo e realmente tentar manipular. Mas se não houver um desejo intenso, vai desistir e encontrar outro objeto de paixão. Daí, também, a fama de ser um conquistador incansável. Não é verdade: como tudo na vida dele, depende do interesse naquele assunto, naquele momento. Se tiver, por exemplo, com um assunto de maior interesse imediato, a sexualidade pode estar na fase "baixa". Não vai nem reparar que tem alguém interessado nele. Quando aquilo que era prioritário na mente dele, estiver solucionado ou equacionado, aí então pode pular para uma fase de sexualidade intensa.
Faça uma pergunta simples a um escorpião, do tipo "vamos ao cinema amanhã?" e você, com certeza não terá uma pronta resposta, mesmo que ele queira ir. Antes, vai elaborar o que terá para fazer no dia seguinte, vai se perguntar se está realmente com vontade de ir ao cinema, se a companhia de quem convidou é agradável, etc. Se a pessoa insistir na pergunta uma segunda vez, ele já vai se sentir pressionado a responder algo que ele realmente ainda não sabe. Se houver, então uma terceira vez, ele vai responder um sonoro "NÃO". Esta negativa, na verdade, significa apenas que ele quer se livrar da pressão e quase sempre pode não corresponder ao desejo real de ir ou não ao cinema no dia seguinte. Portanto, se você receber um "não" imediato, dê um tempo. Um pouco mais tarde você terá a resposta certa.
Se as perguntas forem mais complexas, então, ele vai precisar de muito mais tempo para respondê-las.Como disse, antes, é preciso dar tempo.


A complexidade da personalidade de um escorpião precisa ser compreendida. E o signo que melhor fará isso será o Aquário. Por isso, atenção: um Escorpião teve, tem ou terá alguém de Aquário. A atração de um pelo outro pode chegar a 70%. Portanto, se você tem um namorado(a) Escorpião, trate de afastá-lo de um(a) Aquário. É impressionante: parece um ímã.


Numa outra postagem tentarei falar sobre a questão do poder.



sábado, 7 de novembro de 2009

NÃO EXISTEM SIGNOS BONS E SIGNOS RUINS

NÃO EXISTEM SIGNOS BONS E SIGNOS RUINS
O que existe é gente que sabe aproveitar a energia positiva do signo e gente que só sabe utilizar a energia negativa. A vida é feita de polaridades opostas. Signos também. E já observei que quando uma pessoa usa muito o seu signo oposto, normalmente está captando o lado negativo desta oposição. Mas o que normalmente essas pessoas não se dão conta é que não precisam estar penduradas ou para um lado ou para o outro. Basta fazer uma escolha, ou seja, utilizar o sagrado livre-arbítrio e o problema estará quase que automaticamente resolvido. Não é necessário continuar uma batalha onde o único perdedor é a própria pessoa.
Ainda sobre os mitos, é comum as pessoas torcerem o nariz quando alguém se declara Escorpião.
Uma vez me disseram que quando um escorpião se via cercado por um círculo de fogo, ferroava a si mesmo e morria. Fiz esta experiência, há muitos anos atrás e, pelo menos, no meu caso, o bichinho se mostrou muito esperto e saiu mais vivo do que nunca. Foi no nordeste, onde costuma aparecer uns escorpiões de tamanho bem respeitável. Ele estava no banheiro. Fui buscar uma garrafa de álcool, fiz um círculo em volta dele e incendiei. Fiquei esperando que ele se suicidasse. Ao invés disso, o bichinho permaneceu imóvel, bem ao centro, e assim que o álcool evaporou, saiu correndo meio atabalhoado, como se procurasse um buraquinho onde se enfiar. Fiquei tão penalizada que acabei indo buscar uma caixinha de papelão, empurrei-o para dentro e soltei-o numa fenda bem escura, entre duas pedras, do lado de fora da casa, onde ele finalmente poderia se proteger.
Certamente eu não teria a mesma condescendência com uma barata. Lamentavelmente é o único bicho que sempre matei sem peso na consciência. Ainda assim, um dia, enquanto tentava acertar uma com chineladas, meu marido me fez a seguinte pergunta:
- Você por um acaso sabe fazer outra igual?
- Claro que não e nem estou interessada.
- Então, por que você quer matá-la?
Pela primeira vez senti remorso de matar uma barata.
Este é o sentimento de culpa que todo Escorpião carrega. Eles se sentem culpados por tudo, literalmente tudo. E essa culpa está muito associada ao controle. Como é o signo que melhor exerce o autocontrole, pensam que podem igualmente controlar tudo e todos. Daí uma permanente angústia interior com aparência externa de absoluta calma. Mas sabemos que, na verdade, conseguimos controlar muito pouca coisa. Não conseguimos, por exemplo, controlar o que os outros pensam ou sentem a nosso respeito. Apesar das tentativas infrutíferas de tentarmos convencer os outros de que somos assim ou assado, jamais vamos controlar pensamentos e sentimentos de ninguém. Mas o Escorpião pensa que pode. Só pensa. E quando percebe que é um desgaste inútil, fica muito irritado com ele mesmo. Nada mais é que um excesso de ego. Portanto, o maior trabalho que um Escorpião tem nessa vida é a de ajustar o tamanho desse ego. Não pode ser pequeno demais, porque se tornam pessoas de auto-estima no pé. E não pode ser grande demais porque se tornam prepotentes. Por essa razão é considerado um signo de extremos opostos. A maior missão de um Escorpião hoje, aqui, é exatamente fazer a passagem da etapa materialista (Touro )- que, a priori, já deveria estar superada – para a fase espiritualista, muito mais difícil de encarar.